Mas e esse nome, Natal? Pegue essa (: segundo o artigo da revista Time (um dos poucos veículos que pôde testar a tecnologia - algo que, segundo a assessoria da Microsoft, somente uns quatro o farão nessa E3), Natal refere-se ao nome da cidade onde nasceu Alex Kipman, um dos principais idealizadores do projeto. Sim, é verdade. Natal, capital do Rio Grande do Norte. Aquela cidade das dunas, do cajueiro, da Praia da Pipa, do bugre com emoção. Então, a revolucionária tecnologia do Xbox 360 tem gostinho brasileiro.
Segundo a Microsoft:
“Alex Kipman, que incubou o projeto e é do Brasil, escolheu Natal, uma cidade na costa nordeste do Brasil, como um tributo ao seu país. Além disso, ele sabia que natal também significa “nascer” em Latim. Dada o novo publico que o “Project Natal” ajudará a trazer ao Xbox 360, o nome encaixou”
O projeto Natal tem a ver com entretenimento digital sem o uso de controles. Reparem bem que eu não disse jogos, eu disse entretenimento digital. Ao meu ver a Microsoft conseguiu ficar a frente da Nintendo (o Wii Motion Plus parece brinquedo de criança perto da ideia da Microsoft) de uma forma que poucos imaginariam.
Aliás, lembram de quando víamos aqueles vídeos com detalhes sobre como seria a casa do futuro? O problema deles é que sempre deixavam-nos sonhando, sem algo realmente palpável no mercado. Mas ao que parece essa ideia de casa do futuro está começando a entrar no campo de realidade para muitas pessoas.
O funcionamento é simples: esqueça os controles. Ou seja, você realmente usa totalmente seu corpo. Os movimentos são reconhecidos por uma câmera, ou qualquer tipo de sensor que fique a frente da televisão, e então codificados para serem interpretados pelo jogo ou software. Ou seja, não são mais apenas os movimentos da mão que farão parte do entretenimento, é seu corpo inteiro. Como se não bastasse, o “Natal” tem reconhecimento de voz e reconhecimento facial. Ou seja, você não será confundido com qualquer pessoa que passe ao seu lado enquanto estiver jogando.
Veja abaixo um vídeo de demonstração da tecnologia:
Como se não bastasse, existe também um projeto chamado “Milo” que é a evolução do que conhecemos como amigo imaginário. Milo é um garoto que conversa contigo, percebe suas emoções e pode até fazer com que a linha tênue entre a vida real e a digital seja quebrada. Pode parecer irreal, mas não é, está aí, como pode ser observado no vídeo abaixo (em inglês).
(Assista ao Vídeo)
O que temos que admitir é que a Microsoft conseguiu se superar *E* (ênfase no “e”, por favor) superar a Nintendo. A Big N que se cuide, pois a companhia de Redmond entrou de cabeça nesse mundo e não vai ser fácil derrotá-la.
Para quem quiser conhecer o Alex Kipman, um potiguar simpático na casa dos trinta anos que trabalha na Microsoft desde 2004, aqui está um blog dele de quando ele entrou na empresa.
Leia aqui a matéria - e veja como o repórter da Time, o Lev Grossman, fala, sem vergonha alguma, que o Project Natal vai “acabar com o Wii”.
Eu não sei se concordo. Mas acho que a Nintendo terá que mostrar muito serviço amanhã para convencer o mundo do contrário. Vejamos.
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