
Caso isso se confirme, a partida de abertura da Copa de 2014 não poderia ser disputado no Morumbi, pois o mínimo exigido pela Fifa para o jogo inaugural e a final é de pelo menos 60 mil espectadores. Além deste problema, há outros apontados para o projeto paulista.

Outro problema verificado é o fato de o São Paulo pretender manter seus jogos no estádio durante as obras, o que segundo "O Globo" é considerado inviável pelos técnicos da Fifa.
- Uma das principais discussões com a cidade de São Paulo é sobre o estádio. Necessitamos encontrar uma solução para este estádio ou para a construção de um novo estádio. Mas, definitivamente, o Morumbi não atende a todos os requisitos que necessitamos nos 12 estádios da Copa do Mundo - disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, no domingo, ao mesmo jornal.
Para o clube paulista, no entanto, tudo não passa de manobra para tirar a abertura da Copa de 2014 da cidade.
- O que a gente começa a perceber é que tem um esforço para desestabilizar a candidatura de São Paulo. Nunca houve isso. O São Paulo tem 72 mil lugares e para a Copa está reduzindo para 62 mil, ou seja, mais do que suficiente para a abertura. São 60 mil a exigência da Fifa. Não tem isto! Isto é mentira! - disse, indignado, o diretor de futebol do clube paulista, João Paulo de Jesus Lopes, também ao jornal "O Globo".
O arquiteto Ruy Othake, autor do projeto de reforma do Morumbi, reagiu de forma mais amena, e disse que dois ou três itens apontados por Valcke como problemáticos já constavam na planta enviada à Fifa em janeiro e outros como cobertura, estacionamento e assentos foram enviados em anexos depois:
- Estamos tranquilos, atentos e vamos cumprir todos os requisitos.
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