terça-feira, 31 de agosto de 2010

Corinthians oficializa construção de estádio

Em nota oficial, Sanches comemora transformação do sonho em realidade.

No início da tarde desta terça-feira, o Corinthians, enfim, emitiu uma nota oficial confirmando a construção do novo estádio do clube, que também servirá para receber a abertura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.


A nota é assinada pelo presidente do clube, Andrés Sanchez, e explica todos alguns detalhes do futuro "Fielzão". Era o presente que faltava para a torcida corintiana.

Um dos grandes objetivos dos últimos anos do Corinthians está perto de se concretizar. A diretoria do Timão assina ainda nesta terça-feira, véspera do centenário do clube, um pré-contrato com a Organização Odebrecht para a construção do novo estádio.


A obra tem um valor de referência de R$ 335 milhões, e o local terá capacidade para 48 mil pessoas, podendo ser ampliado caso São Paulo queira receber a abertura da Copa do Mundo de 2014.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, divulgou nesta terça-feira uma nota oficial entitulada "Estádio do Corinthians: do sonho à realidade", onde ele fala sobre o assunto:


"Nota Oficial - Estádio do Corinthians: do sonho à realidade Anseio maior da coletividade Corinthians, a tão desejada casa própria está prestes a ser construída. Chega assim ao seu final feliz o resultado de quase três anos de dedicação desta Administração e de mais dezenas de anos das anteriores, em um trabalho profissional de buscar a melhor solução.

Será assinado hoje um pré-contrato com a Organização Odebrecht para a construção de nosso estádio, em Itaquera, com um valor de referência de R$ 335 milhões, com a capacidade para receber 48 mil pessoas. A adequação desse estádio, para o recente anúncio de que o mesmo servirá para os jogos da Copa de 2014 e para sua abertura, será objeto de novas avaliações entre o Corinthians e a Odebrecht, sempre visando chegar ao melhor resultado.


Realmente, até que a Prefeitura declarasse que não transferiria o estádio do Pacaembu para o setor privado, esta era a prioridade inconteste do Timão: localização privilegiada, abrigo de nossas tradições, casa da Fiel, assumirmos o Paulo Machado de Carvalho era uma implicação lógica e emocional. Inviabilizada esta opção, a Diretoria colocou-se em busca da melhor alternativa. Mais de 10 localizações foram consideradas e descartadas, por varias razões: falta de transporte publico, congestionamento já existente na região, perspectiva de deterioração do entorno, custo desproporcional da terra, restrições ambientais etc.

Um estudo de demanda, conduzido no primeiro semestre deste ano, revelou uma conclusão nada intuitiva: a perda de arrecadação decorrente de se localizar nosso estádio em Itaquera, em vez do Pacaembu, seria de menos de 20 por cento. Ora, considerando a economia no custo da terra (temos uma concessão válida ainda por mais cerca de 80 anos, de mais de 200 mil metros de terreno), acessibilidade por transporte público já concretizada (estação do metro na frente da área), melhoria planejada do acesso rodoviário (Anel Rodoviário em construção, complementado pela Avenida Jacu Pêssego), topografia propícia a uma construção mais barata e rápida, região prioritária para desenvolvimento ( segundo projeto da própria Cidade),nenhuma outra opção conseguiria suplantá-la econômica e financeiramente.


O estudo de demanda revelava, ademais, que o estádio teria condições de se pagar em menos de três anos, já que a arrecadação total projetada será superior a cem milhões de reais anuais, enquanto o custo total do estádio – dimensionado para até 50 mil espectadores – ficaria perto de trezentos milhões de reais. Os critérios técnicos impostos no ritual de desenvolvimento deste projeto fizeram com que naturalmente ele esteja sendo cogitado como o da abertura da Copa do Mundo de 2014.

Apesar de ter sempre apoiado a solução Morumbi como a mais natural para este uso, o Corinthians se dispõe a ser instrumento da permanência em São Paulo da abertura da Copa, desde que para tanto seu estádio não tenha que receber doações de recursos governamentais nem ser onerado por investimentos ou despesas de manutenção decorrentes do ajuste de seu projeto aos padrões exigidos para a abertura de uma Copa.

Etapa final de um processo conduzido com paciência, sem concessões, obedecendo rigorosamente os ditames e exigências ecológicas, econômicas e financeiras, o Corinthians mais uma vez inova, ao manter sob seu controle todas as decisões e a gestão integral do patrimônio criado. Sem recorrer a favores políticos, nem ceder a pressões de grupos, o Corinthians comemorará seu Centenário abraçado pela sua Fiel, protegido por São Jorge e celebrando a concretização do seu sonho maior: a construção da casa própria."

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